Terra da Rave
Rave
é um tipo de festa que acontece de preferencia longe das zonas urbanos, é comum
ver esse tipo de eventos em sítios e chácaras. Com muita música eletrônica as
festa chega a durar 24 horas, onde DJs e artistas se revezam interagindo com o
publico. Alguns afirmam que o termo “Rave” surgiu em Londres na década de 60. O
Estilo de música tocada vaira entre House, Electro, Techno, Minimal, Psy
Trance.
Hoje
também existem as "Privates" ,que nada mais é, do que uma festa
privada, onde a maioria das pessoas são convidadas, tambem realizadas em
sítios, chácaras ou lugares ao ar livre.
Depois de São
Paulo, Belo Horizonte, Brasília e outras cidades, um dos maiores eventos de
música eletrônica do país visitou Fortaleza, a Playground Music Festival,
aconteceu no haras Santana no Eusébio e reuniu os principais nomes da e-music mundial,
a festa tem como diferencial um parque de diversões dentro do evento.
Uma combinação de rave com parque de
diversões itinerante, a Playground começou em 2006 e durante as últimas edições
reuniu mais de 80 mil pessoas. As festas são destinadas a jovens de classe média
o ingressos custam de R$ 40 a pista a 120 o camarote.
Foto: Gustavo Simão |
Grandes nomes
da cena internacional como Skazi, Astrix, FW Eletronic, Growling Machines,
Capitain Hook e Pixel levaram o publico ao êxtase. A cena local foi
representada pelos DJs Diego Grecchi, Pablo RST e Trindade. Os representantes
cearenses não deixaram ninguém parado nem na fila dos brinquedos. Com duração de
16 horas, o público teve bastante tempo para curtir, dançar, brincar e se divertir
no parque de diversões.
Uma das atrações da Playground Music Festival foi DJ Diego Grecchi, um paulista que fez de Fortaleza sua segunda casa,Diego alem de tocar também é produtor das raves The Private, A Ilha e Pandora. Grecchi é um dos maiores nomes do cenário local e apresentou um setlist vibrante no evento, “Gosto de ver a pista ferver na hora da minha apresentação” afirma o DJ.
Uma das atrações da Playground Music Festival foi DJ Diego Grecchi, um paulista que fez de Fortaleza sua segunda casa,Diego alem de tocar também é produtor das raves The Private, A Ilha e Pandora. Grecchi é um dos maiores nomes do cenário local e apresentou um setlist vibrante no evento, “Gosto de ver a pista ferver na hora da minha apresentação” afirma o DJ.
A Playground Music
Festival foi um divisor de águas no cenário da música eletrônica cearense. Além
do parque de diversões a festa contou com uma mega estrutura e vária atrações
internacionais. “Sem dúvida foi o maior evento de música eletrônica que já
rolou aqui em Fortaleza” afirma o Dj paulista erradicado na terra do forró.
O cenário da música
eletrônica no Ceará deve se tornar parada obrigatória das grandes atrações
internacionais . Para Grecchi o crescimento da cena acontece devido a um
aumento do público “Esses eventos estão trazendo muita gente nova e com isso a
música eletrônica no Ceará ganha novos adeptos”.
Tráfico
Diversão
e droga também marcaram presença na Playground Music Festival. Pedro Henrique,
23 anos, anda em raves há três, o universitário afirma que “Sem a “bala”
ou o “doce” não tem como entrar na vibe”..
O cliente pede o que deseja e o traficante retira do bolso, um recipiente cheio
de comprimidos, pega o dinheiro e entrega o “doce” ao cliente. Um comprimido
chega a custar R$ 50 em determinadas épocas do ano devido das aprensões. “Basta
chegar no cara que vende e pedir a bala ou o doce ele entrega a droga, pega o dinheiro
e vai embora” conta Pedro, Estudante do quarto semestre de Direito. O tráfico
de drogas nas raves não é segredo pra ninguém. O negócio lucrativo é financiado
por jovens, inclusive menores de idade.
Ao tomar um comprimido de LSD ou de Ecstasy é possível sentir o resultado em minutos, euforia, alucinações, movimentos incontroláveis são alguns dos efeitos possíveis de sentir após ingerir a droga sintética. “É irado, a gente não consegue parar de se mexer, tudo fica mais intenso é uma experiência muito louca, só tomando para saber como é, não tem como eu te explicar. Diz Pedro.
A maioria das festas as pessoas carregam garrafas de água e pirulitos, já que o ecstasy causa muita sede e o pirulito evita que usuário morda a própria língua. Os produtos chegam a custar R$ 5 e R$ 1 respectivamente.
Quando perguntada sobreo o trafico
no interior da festa a organização da Playground, por meio da assessoria, publicou
que a festa é diferente das festas que acontecem em sítios ou galpões, longe
dos centros urbanos, com música eletrônica e duração acima de 12 horas. A
Playground se compara com os eventos realizados no Playcenter e Hopi Hari, com shows
de DJs e parque de diversões, juntos, e com tempo de duração determinado,
informou em nota. Segundo a assessoria, havia 100 seguranças distribuídos pelo
evento.
Menores
Embora a festas sejam proibidas para menores de 16 anos, encontrar adolescentes abaixo da faixa etária é comum. Nas chamadas PVT (privadas), restritas a um círculo no máximo 300 amigos, o uso de drogas é ainda maior. “é fácil encontrar jovens de 15 anos que já usam “doce” , tem cara que toma até 5 comprimidos de ecstasy durante uma festa de 12 horas. isso pra mim é loucura”. Afirma Pedro Henrique.
Facebook
A principal divulgação das raves é no Facebook. São nessas páginas que o publico se informa e combina grande parte das raves. O público é selecionado previamente, por meio de grupos nas redes sociais. O lucro dos organizadores vem da venda de água mineral, das bebidas alcoólicas e, principalmente das drogas. “Não tem uma rave que não tenha droga, diz a universitária próxima a Pedro Henrique, que prefere não se identificar”.
A principal divulgação das raves é no Facebook. São nessas páginas que o publico se informa e combina grande parte das raves. O público é selecionado previamente, por meio de grupos nas redes sociais. O lucro dos organizadores vem da venda de água mineral, das bebidas alcoólicas e, principalmente das drogas. “Não tem uma rave que não tenha droga, diz a universitária próxima a Pedro Henrique, que prefere não se identificar”.
Por Felipe Santiago