Panorama: Cinquenta é cinco

terça-feira, 4 de junho de 2013

Cinquenta é cinco

  Ele estava em todos os jornais, nos sites de entretenimento e nas colunas sociais dias antes, em todos as notícias os títulos destacavam que um dos trinta maiores executivos do país estaria no Experiência Day da Fanor, às 20h do dia 28/05 para uma palestra única sobre mercado de trabalho e para contar um pouco da sua experiência. Max Gehringer, a estrelar mor do evento, já tinha deixado a sua marca antes mesmo de subir ao palco.

   Gehringer não é britânico, e talvez por isso tenha subido ao palco antes mesmo de ser anunciado, com um sorriso tímido de quem ainda está conhecendo o público da noite, mas isso fica para trás logo nas primeiras palavras do executivo que diverti a plateia com uma explicação sobre as sua ideias que segundos depois se transformam e sorrisos na voz agora segura e confortável do homem que não estava ali para vender nada, mas para ensinar de forma divertida e natural coisas básicas que todos já deveríamos saber, mas pela mal da atualidade, a presa, nós sequer prestamos atenção.

  Seus conselhos eram cheios de experiência, mas nenhum fora do comum “Você tem que estudar, principalmente, mas se tiver a oportunidade, comece a trabalhar cedo” disse em determinado momento da noite enquanto falava do quão é importante à experiência na hora de conseguir um estágio ou um trabalho é importante, e se essa experiência estiver aliada aos estudos, você com certeza estar no caminho devido.

   E quem não riu ao ouvir falar do desconhecido e rapidamente importante professor Vantuí, que com simples palavras fez com que todos se preocupassem em ser um dos cincos dos sessenta alunos que teriam um bom futuro. E que não sentiu o olho coçar quando ele se despediu dizendo que estava grato pela plateia tão viva.

A noite atingiu as expectativas geradas para ela, com sorriso, e mesmo que não tenha mostrado nenhuma novidade, todos que ali estavam precisavam escutar essas ideias básicas de como começar um carrega que esquecemos com facilidade.


 Carlos Anderson.

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